terça-feira, 1 de maio de 2012

Atividade complementar/ Alunos do 6º e 7º ano


 Alunos que ficaram com a nota inferior a 16 !!!
Vocês deverão imprimir e resolver todos os exercícios propostos abaixo.





 Texto 1
JÁ NÃO HÁ MAIS FUTURO PARA O ANALFABETO DIGITAL

Quem não souber se movimentar na Internet, ou achar que possuir bons conhecimentos é decorar informações, terá dificuldades em conseguir até empregos modestos.



Daqui a pouco tempo, muito menos do que podemos imaginar, quem não dominar a informática não encontrará lugar no mercado de trabalho. Mesmo se estiver à procura de uma vaga como office-boy.
Nos Estados Unidos, e de maneira crescente no Brasil, qualquer profissional autônomo que se preze faz pesquisa na Internet. Mais e mais, a casa vira escritório e o contato com o mundo exterior se dá pela rede de computadores. Hoje, muitas ofertas de emprego são feitas eletronicamente. O interessado em uma nova colocação entra na Internet e consulta as páginas eletrônicas das empresas que lhe interessam. Quem não tiver acesso a um computador já reduz suas chances de emprego pela metade.
Não há futuro para o analfabeto digital. Até porque se redefine o analfabetismo: dominar os códigos das redes eletrônicas é tão importante como até agora tem sido saber ler e escrever.
O aluno que decora livros e tira 10 em todas as provas está com os dias contados. Ter informação não é tão relevante como processá-la, encará-la de vários ângulos, o que exige capacidade crítica e flexibilidade para se habituar a um ritmo de mudanças jamais visto.   (...)
O bom profissional nos dias atuais define-se pela capacidade de encontrar e associar informações, de trabalhar em grupo e de se comunicar com desenvoltura. Terá futuro o estudante que souber lidar com imprevistos e se adaptar rapidamente às mudanças, fazer pesquisas e interpretar os dados.

Ricardo Falzetta. Nova Escola. São Paulo, Abril, n2 110, mar /2007.


1.  A passagem que JUSTIFICA o título do artigo é

a) “Daqui a pouco tempo, muito menos do que podemos imaginar, quem não dominar a informática não encontrará lugar no mercado de trabalho.
b) “Nos Estados Unidos, e de maneira crescente no Brasil, qualquer profissional autônomo que se preze faz pesquisa na Internet.”
c) “Ter informação não é tão relevante como processá-la, encará-la de vários ângulos, o que exige capacidade crítica e flexibilidade para se habituar a um ritmo de mudanças jamais visto.”
d) “O bom profissional nos dias atuais define-se pela capacidade de encontrar e associar informações, de trabalhar em grupo e de se comunicar com desenvoltura.”



2.“Terá futuro o estudante que souber lidar com imprevistos e se adaptar rapidamente às mudanças, fazer pesquisas e interpretar os dados.”
O contexto permite inferir que o estudante a quem o texto 1 se refere é o aluno que

a) só tira nota 10 em todas as provas e não domina o conhecimento tecnológico.
b) deixa de estudar as matérias oferecidas pela escola para se dedicar somente à internet.
c) tem acesso aos conhecimentos tecnológicos, mas não o domina.
d) consegue dominar o conhecimento tecnológico e adaptá-lo ao mercado de trabalho.



3. Marque a alternativa ERRADA a respeito do texto1.

a) é possível inferir que o analfabeto digital  terá dificuldade de entrar no 
      mercado de trabalho.
b) em nenhum momento deixa transparecer a opinião pessoal do autor.
c) apresenta opiniões bastante diferentes e deixa a conclusão para o leitor.
d) usa gírias e expressões coloquiais para provar a atualidade do tema

O trecho transcrito que segue pode provocar risos no leitor. Leia 
      e responda:

a) A que se deve esse efeito cômico do texto? 
b) Comente sua resposta buscando elementos (frases ou palavras) do próprio texto que justifiquem sua explicação.

    “Diário de um Louco”
    Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra de algodão.
    Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um pé de alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo pedregoso, no qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam afogados.
    Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta da frente, que ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o paletó na cama e pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a luz acesa.
    Almocei no banheiro e, assim que terminei o almoço, senti um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado um guardanapo e limpado a boca com o bife.
    Fui rápido e vagarosamente para o jardim onde, na falta de flores, substituí-as por canetas bic e encontrei um papel em branco onde estava escrito (...)
Autor Anônimo


A PANELA MÁGICA

     Recordo-me de certa vez em que ele, viajando pelo mundo, sua maior paixão, comprou uma panelinha (e de vez em quando ele adquiria as coisas da maneira mais convencional) para fazer comida. Pouco depois, acampado no meio do mato, lá estava ele cozinhando seu almoço, quando avistou um grupo de tropeiros passando pela estrada. Um deles acenou para ele.
     Enquanto os tropeiros desmontavam e se aproximavam, apressou-se em cavar um buraco e empurrou para dentro todas as brasas e tições, cobrindo tudo com a terra. Em seguida, colocou por cima a panela que servia, o cheiro do ensopado espalhando-se convidativamente em todas as direções. Os tropeiros ficaram espantados ao ver a panela fervendo sem fogo algum.
     – O cheiro está muito bom, moço – comentou o tropeiro. – Tem pra mais um aí?
     Malasartes sorriu astuciosamente e respondeu:
     – Como não? Chegue mais perto, viajante!

     – Mas como é que você consegue? – espantou-se um deles. – Ninguém consegue cozinhar sem fogo...
     Malasartes, muito cândida, mas falsamente, explicou que aquela panela era mágica.
   Claro, de início ninguém acreditou, mas, como o ensopado continuava a ferver dentro da panela, as dúvidas começaram a aparecer.
     – Será que é mesmo?
     – Você não quer vendê-la? – perguntou um deles.
     – Ah, não – respondeu Malasartes. – Eu paguei bem caro por ela e ...
     – Nós pagamos mais! – ajuntou um dos tropeiros.
     – Não sei, não. Eu a comprei faz tempo e numa cidade longe daqui. Nem sei se poderei comprar outra.
    – A gente vai lhe dar dinheiro suficiente para comprar outra... – garantiu um terceiro. Malasartes encarou-os.
      – Mesmo?
    – Com certeza – e os tropeiros se consultaram e, mais do que depressa, o dinheiro foi rapidamente retirado dos bolsos e amontoado na mão de um deles.                
     – Isto é o bastante?
     – Eu acho...
    Antes que Malasartes dissesse qualquer coisa, os tropeiros ofereceram um de seus cavalos.
    – Está bem – Malasartes finalmente concordou, acrescentando: – Acho que, com o cavalo, minha viagem será mais curta e eu consigo comprar outra panelinha.
     E, dizendo isso, montou e disparou para bem longe dos tropeiros, que só mais tarde descobriram que haviam sido enganados.
     – O cheiro está muito bom, moço – comentou o tropeiro. – Tem pra mais um aí?
     Malasartes sorriu astuciosamente e respondeu:
     – Como não? Chegue mais perto, viajante!

Responda às questões abaixo, a partir da leitura do texto “A panela mágica”.

 01. Qual o plano arquitetado por Malasartes ao avistar um grupo de tropeiros passando pela estrada?





02. Por que os tropeiros acreditaram que aquela verdadeiramente era uma panela mágica?





03. No trecho “Isto é o bastante?, o pronome isto substitui que termo no texto?





PELES DE SAPOS
Em 1970 e 1971, houve, no Nordeste brasileiro, uma enorme procura por sapos, que eram caçados para que suas peles fossem exportadas para os Estados Unidos. Lá elas eram usadas para fazer bolsas, cintos e sapatos. Isso levou a uma drástica diminuição da 5ª população de sapos nessa região.

O sapo se alimenta de vários insetos, principalmente mariposas, grilos e besouros. É um animal voraz, isto é, comilão. Quando adulto chega a comer trezentos besouros por dia. 
Sem os sapos, seus inimigos naturais, as mariposas, os 10 besouros e os grilos, proliferaram de maneira assustadora.

Esses insetos invadiram as cidades. Mariposas e besouros concentraram-se em torno dos postes de iluminação pública e também entraram nas casas, causando grandes transtornos. Os grilos, com seu cricri, não deixavam as pessoas dormirem. 

Em maio de 1972, na cidade de lati, em Pernambuco, a população, em uma espécie de mutirão, varreu ruas e calçadas, amontoando principalmente besouros, e também mariposas e grilos mortos, para serem levados por caminhões de lixo. Em apenas três dias encheram-se mais de oitenta caminhões com esses bichos!

O governo proibiu a caça de sapos e passou a fiscalizar a exportação de suas peles.

1) O título do texto, Peles de sapos, representa: 

a) o motivo da invasão dos insetos nas cidades 
b) o objetivo econômico dos exportadores 
c) a razão de ter aumentado o número de grilos e mariposas 
d) uma riqueza importante do Nordeste brasileiro 
e) a causa da extinção definitiva dos sapos.


2) Uma informação conta com uma série de elementos básicos:  o que aconteceu, quem participou dos acontecimentos, onde e quando se passaram, como  e por que ocorreram os fatos etc. Considerando que o acontecimento básico do texto é a caça aos sapos, assinale a informação que não está presente no texto: 

a) onde ocorreu: no Nordeste brasileiro. 
b) quando ocorreu: em 1970 e 1971. 
c) para que ocorreu: exportação de peles.  
d) como ocorreu: armadilhas especiais. 
e) conseqüência da caçada: redução da população de sapos.

3) “O sapo se alimenta de vários insetos, principalmente mariposas, grilos e besouros.”; o emprego de principalmente nesse fragmento do texto indica que o sapo:

a) também come outros insetos. 
b) só come mariposas, grilos e besouros. 
c) prefere mariposas a grilos e besouros. 
d) não come mariposas, grilos e besouros. 
e) só come insetos nordestinos.

4)”Em 1970 e 1971,houve, no Nordeste brasileiro, uma enorme procura por sapos, que eram caçados para que suas peles fossem exportadas para os Estados Unidos. elas eram usadas para fazer bolsas, cintos e sapatos. Isso levou a uma drástica diminuição da população de sapos nessa região.”. Nesse primeiro parágrafo do texto os elementos sublinhados se referem a outros elementos do mesmo parágrafo; assinale a correspondência errada:

a) suas - dos sapos 
b) Lá - Estados Unidos 
c) elas - as peles dos sapos 
d) isso - bolsas, cintos e sapatos 
e) nessa região - Nordeste brasileiro.

5) “É um animal voraz, isto é, comilão.”; o emprego de isto é nesse segmento do texto mostra que: 

a) voraz e comilão são palavras de significados diferentes. 
b) o autor empregou erradamente a palavra voraz. 
c) o autor quer explicar melhor o significado de voraz. 
d) comilão é vocábulo mais raro do que voraz. 
e) o autor não está interessado em que o leitor entenda o que escreve.

6) A mensagem que se pode entender do texto é: 

a) A matança indiscriminada de animais pode causar desequilíbrios ecológicos. 
b) A economia do país está acima do bem-estar da população. 
c) A união da população não resolve muitos de nossos problemas. 
d) Os insetos são inimigos dos homens. 
e) O governo não cuida da proteção aos animais.